2 comments on “A agonia da Casbah de Tânger

  1. Gostava de ter informações sobre o Programa de Aplicação do Acordo Cultural e Científico entre o Governo da República Portuguesa e o Governo do Reino de Marrocos, no domínio do Património e da Arquelogia em que as duas partes desenvolveram contatos entre o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arquelógico, IP (IGESPAR, IP) e o CPML, com vista à criação de um museu do património luso-marroquino na antiga cidade portuguesa de El Jadida.

    E o que se realizou da prospeção arqueológica partilhada, nos arredores dos locais e das grandes cidades de Marrocos de origem comum, com a participação do IGESPAR, IP e do CPML, visando uma carta arqueológica de todos os locais e localidades rurais marroquinos descritos nas fontes históricas dos séculos XV e XVI como tendo influência portuguesa?
    Também a Fundação Calouste Gulbenkian recuperou e preservou património histórico português em várias latitudes, mas não sei se em Marrocos! É lamentável que este tão pouco se saiba o Portugal marroquino!

    • Começando pelo final do seu comentário, devo dizer que em Portugal faz-se um trabalho meritório no âmbito da investigação histórica, nomeadamente sobre a presença portuguesa em Marrocos, mas infelizmente essa informação fica na maior parte dos casos no segredo dos deuses (neste caso os deuses são as universidades). Ou seja, infelizmente não reverte em termos de conhecimento para o cidadão comum.
      Em relação à Fundação Gulbenkian, para além de promover a divulgação do património de Portugal no Mundo (consulte-se o link http://www.hpip.org/def/pt/Homepage), no caso concreto de Marrocos, apoiou a recuperação da Torre de Menagem de Arzila, respondendo a um pedido do então Ministro da Cultura de Marrocos, Mohammed Benaíssa, para apoio técnico. O apoio técnico que inicialmente se referia apenas à cobertura acabou por se transformar no apoio total à recuperação da torre, técnico e financeiro. A própria estrutura do telhado e os caixilhos foram fabricados no Porto e transportados para Arzila para montagem. A intervenção foi entregue ao arquitecto Viana de Lima que faleceu antes dos trabalhos começarem, tendo sido de facto obra do arquitecto João Campos, então seu colaborador.
      De referir também o trabalho meritório desenvolvido no âmbito do projecto “Portugal e o Sul de Marrocos: contactos e confrontos, séculos XV-XVIII (PTDC/HAH/71027/2006)”, do Centro de História de Além-Mar da FCSH – Universidade Nova de Lisboa e Universidade dos Açores e do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória da Universidade do Minho (consulte-se o link http://www.cham.fcsh.unl.pt/ext/portugalemarrocos/portugalemarrocos.html)
      Relativamente ao trabalho desenvolvido no âmbito do protocolo assinado com o Instituto Camões, que refere, não tenho qualquer informação

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