11 comments on “Língua Franca, a língua mestiça do Mediterrâneo

  1. Caro Frederico Mendes Paula, estou neste momento a preparar a edição de um manuscrito contendo a crónica de D. Sebastião atribuida a frei Bernardo da Cruz, mas que em caso algum poderia este ser o autor. Diz o Cenáculo e frei Manuel Vicente, bem como quase todos os que publicaram sobre a crónica, que o autor tinha de ser versado no “árabe” para a poder ter escrito. Já o “árabe ” é deveras problemático (o que é isso, o clássico?). Baseiam-se estes autores (incluindo Queiroz Veloso) numa frase da crónica em que ele diz que estando em Lisboa viu e conversou com Abdelcarim, o xerife que se refugiou em Portugal nas vésperas de Alcácer. Se conversou, sabia a língua. Ora eu penso que não. Podia ter conversado na mesma, ou usando intérpretes ou falando numa língua franca que fosse entendível por ambas as partes. De qualquer forma, acho este seu artigo interessantíssimo e gostava de o citar, sobretudo pelo valioso manancial de bibliografia que cita. Gostava que me sugerisse a melhor forma de o citar. Desde já o meu agradecimento.

  2. Olá, boa tarde! Muito obrigado pelo envio.

    Sobre pirataria arábe: Se tiver tempo poderá como que dar uma vista de olhos (e talvez incluir a matéria, se o bloguista não se importar) por um documento autêntico existente na Torre do Tombo, que há anos facultei ao bloguista. Não sou formado em História, mas parece-me interessante. Sobre pirataria árabe na costa atlântica… Está na Net, com cópia fiel feita por mim, neste endereço: https:// alfeizerense.blogspot.com/2015/02/pedro-fernandes-um- pirata-alfeizerense.html

    Bons cumprimentos Carlos Casimiro de Almeida – Alfeizerão

    • O ladino ou judeu espanhol é um cripto-judeu, que terá surgido a partir de 1492 quando os Judeus são expulsos de Espanha

Deixe um comentário