36 comments on “D. Sebastião e a Batalha de Alcácer Quibir

  1. Pingback: Batalha de Alcácer Quibir | Portugal Memória

  2. Cher ami, je te félicite pour ce récit on ne peut plus complet et avec les illustrations en plus.
    Cependant , j’ai une question si tu permets. Serais-tu entrain d’insinuer que vous avez perdu la bataille à cause des 50 degrés de chaleur?
    C’etait pour rire un peu.
    Mes amitiés à toi et à Mme ton épouse. Hassan

    • Cher Hassan. C’est clair dans la description de ce récit que la bataille était perdue depuis le début. Ça veut dire depuis que l’entreprise a commencé à être organisée.
      La température veut seulement donner une idée des conditions difficiles d’une bataille qui se deroule en Aout a Ksar El Kebir (pour les deux côtés bien entendu). Salutations et a bientot incha Allah

  3. Muito obrigado pelo seu trabalho. Revisitei o percurso, as leituras e o imaginário que tanto me animaram e que me levaram a essas paragens em 2006. Um bem-haja.

    • Obrigado sou eu. Acho que nenhum de nós fica indiferente quando visita estes locais tão carregados de História. Cumprimentos

  4. Pingback: As bizarras mortes dos Reis de Portugal - Folha Livre News

  5. Pingback: As bizarras mortes dos Reis de Portugal - Universo Notícias

  6. Pingback: Batalha de Alcácer-Quibir e o mito do sebastianismo

  7. Excelente como sempre, o Sebastião, não tinha cabelo louro, era mais amarelo torrado e porquê é digo isto, tenho retratos de crianças, filhos de Philippe III de Espanha, o Alfonso de 1611 a figura é tal e qual o D. Sebastião, e também na minha família, temos esta característica do amarelo torrado tipo louro e isto é o ADN a falar Rb1 U152.

    De facto, quando Sebastião morreu na batalha, não deixou descendência, como o António Crato, não deixaram descendência. Mas o ADN destes que veio do Conde Henrique, teve irmão o Conrad que este por sua vez, deixou descendência por Radulfus de Habsburgos com o mesmo ADN Rb1 U152, daqui veio Albertus I de Habsburgos, Fredericos II, III & IV, Maximilianos I, II, Philippes I, II, III & IV de Espanha os Pulcher da Bélgica. E o João IV é neto de Philippe II de Espanha, é filho de Teuthónio de Bragança, ou seja o João IV era Infante Espanhol que foi Rei da Bélgica, França e Inglaterra desde 1621 a 1656, quando o Philippe IV falece, o João IV fica com o Reino de Portugal.

    PHILIPPO IV. quod non tantas haberet vires, ut vel fubditos rebelles frangere poffet. Hac opportunitate ufi Lufitani A. 164o. die 1. Decembris excuffo Hifpanorum jugo JoANNEM IV. Ducem Bragantiæ fibi Regem elegere. Galli in Belgio, Angli in Indiis ex ruinis Monarchiæ

    In Lufitania vero ab anno 1621. ufque ad annum 1640. regnavit prarlaudatus Philippus IV. rex Hifpaniaruin: at anno 1640. Luiitani proprium regem elegerunt Joannem IV. ducem Bragantiae, qui regnavit ufque ad annum 1656. Huic fucçellit Alphonfus VI. mortuus anno 1683. atque Alphonfo Petrus II. qui e vivis migra, vit anno 1706,

    Eu sinto isto na minha alma com grande intensidade, recentemente descobri toda a verdade relativo à casa bourbon, vendome e orleans, como sendo gente de sangue turco, a Marie de Luxemburg, herdeira de Vendome e de Bourbon, casou com François de Bourbon em 1487, na qual acompanharam o rei Francês Charles VIII a Naples para combater turcos, e a Marie de Luxemburg, teve um filho de Sultão Solimanus e vem em latim, do tempo do Papa Adrianus VI que nomeou o Jacques de Bourbon Cardeal e que sempre apoiaram a casa de Bourbon e Orleans nas usurpações e o que descubro.

    S. XXIV. Magnus Magister in fuo Palatio a Turcarum Imperatore in . Salutatus. Fac. de Riduo post, nimirum in ipfo Nativita Bourbon. D tis Christi Salvatoris fefto vigefima hin. du Siege de Rhodas quinta veces quinta Decembris die Solimanus urp. 682. bem, quam recens fuo imperio subjecerat, poflidendam ingreffus eft, ipfumque Magistrum, qui suum adhuc palatium incoluerat, invisit, multisque honorum significationibus cumulatum etiam Patrem fuum appellavit, hortatusque est, ne tristitia sese opprimi pateretur, fed invicto animo adverfde fortis invidiam toleraret.

    Depois disto temos a Genetica a comprovar este texto em latim, da casa bourbon com ADN R-Z381* caucasiano de origem Turca.

    O que me espanta nisto tudo, é ver portugueses que apoiam turcos para sentarem no lugar de reis Católicos, os nossos Reis combateram turcos para ajudar a família de Fez e Marrocos por Jacob desde 1195 a 1725 família de Reis Judeus, do tempo da Bohémia.

    O Sr. Frederico Paula tem mostrado a história de uma maneira que se não fosse a prestação histórica, nunca tinha descoberto toda a verdade. Agradeço lhe mais uma vez.

    João

  8. Texto longo, mas vale a pena o esforço dedicado na leitura, hoje, 442 anos decorridos do desastre. Cheio de detalhe, fiquei supreendido com o papel desempenhado pelo renegado português Redouane cujo nome não é referido nas fontes que conhecia.

  9. Excelente trabalho. Parabéns.
    Algumas imagens de localização poderiam ser ampliadas, reduzindo a área abrangida, para melhor visualização.

  10. Muitos parabéns pelo trabalho exposto e que pessoas curiosas pela História de Portugal possam ler. Após ler a obra de Martin Paige “Portugal a primeira Aldeia Global” há alguns anos e sempre a procurar onde ler sobre a História de Portugal, encontrei este blog e continuarei na busca de informações sobre a História.
    Muito obrigado.

    Bruno Sousa

  11. Cher ami c’est un excellent travail j’ai aimé les articles bien fondés et bien documentés que tu as publié bien que le noir me gène en lecture j’espère qu’on aura l’occasion de visiter ensemble l’endroit exacte de cette bataille pour approfondir notre connaissance sur le lieux ton ami Othmane Mansouri

    • Cher Othmane Mansouri
      Merci pour tes genties paroles (je regrette pour le noir qui te gène dans la lecture). C’est une honneur pour moi être reconnu par un expert comme toi. Visiter l’endroit exact de la bataille serait une expérience très intéressante, qu’on pourrait faire incha Allah en Novembre ou Décembre de cette année. On reste en contact.
      Ton ami Frederico Paula

  12. Dediquei o dia de hoje (04/08/2018) a tentar melhorar a minha cultura sobre o facto histórico ocorrido há 440 anos… Agradeço ao autor este magnífico trabalho!
    Quando acedi ao artigo já tinha «informação» de que «a batalha de Alcácer Quibir tinha sido ganha pelo português Rebuan»… Mas sobre a biografia deste não consegui apurar nada de concreto, além de que passou a estar ao serviço de Abd Almálique em Argel… Num dos links, fiquei com a impressão de que poderia ter sido um perseguido pela IMPLACÁVEL INQUISIÇÃO e que por esse motivo ou refugiado depois das perseguições (matança dos «cristãos-novos»), que já vinham do reinado de D. Manuel. O Sr. Dr. Frederico Paula, poderá dar-nos mais alguma informação sobre a biografia desta interessante personagem?

    • Caro Amigo
      O tema dos renegados é pouco referido nas crónicas por razões óbvias, já que os cronistas eram veículos da posição oficial da Coroa Portuguesa. Normalmente os renegados eram cativos que aceitavam a conversão e nalguns casos, poucos, eram aventureiros que se convertiam por sua iniciativa em busca de fama e riqueza. Um cristão-novo ou cripto-muçulmano não era um renegado, mas precisamente o contrário _ alguém que, sendo muçulmano, aceitava ser cristão, com toda a reserva mental, para não cair nas teias da inquisição. No entanto, a maioria dos renegados não chegavam ao patamar que Reduan chegou, sendo apenas meros soldados desterrados em lugares recônditos ou semi-cativos.
      Sobre Reduan poucas referências existem em autores portugueses, mas, pelo que sei, todas se baseiam no livro de Queiroz Velloso, “D. Sebastião 1554-1578” publicado em 1935. O autor diz que o historiador marroquino Alofrani, “diz apenas que o falecimento e Abd Almálique foi ocultado pelo seu camarista, o renegado português Reduão, que nunca deixou de transmitir fingidas instruções do soberano” (VELLOSO, 1935, pág. 382). No entanto Queiroz Velloso tem duas outras referências a Reduan no seu livro, quando refere que Abdelmalek saiu de Marraquexe para combater Al-Mutawakil, “deixando por governador o alcaide Reduão, um renegado português, inteligente e corajoso, que trouxera de Argel, e a quem dera o alto cargo palaciano de camarista, como homem de sua plena confiança” (VELLOSO, 1935, pág. 327-328) e quando não põe em causa a veracidade das cartas escritas por Abdelmalek a D. Sebastião, e afirma inclusivamente que “num ponto estão de acordo os cronistas: após a derrota, aos fidalgos cativos em Fez, afirmou o alcaide Reduão, português renegado e grande valido do defunto Xerife, que o amo teria cumprido todas as suas promessas.” (VELLOSO, 1935, pág. 326).
      É interessante notar que Velloso chama sempre a Reduan “camarista” ou “valido”, o que o torna mais numa espécie de “adjunto palaciano” ou “ministro” do que num chefe militar. Aliás, parece que foi mais determinante para o desfecho da Batalha de Alcácer Quibir a acção do Alcaide Ibrahim Soufiani, enquanto que o papel de Reduan foi mais no sentido de manter o moral das tropas e de não dar a entender que o poder do sultão tinha caído.
      As referências de Velloso a Reduan são retiradas da tradução da obra de Mohammed Esseghir Elhadj ben Abdallah Eloufrani “Histoire de la dynastie saadienne au Maroc (1511-1670)” traduzida por O. Houdas e também da obra do Conde de Castries.
      Cumprimentos

  13. Gostei bastante do seu trabalho. Parece de acordo com os relatos de Antonio Herrera y Tordesilhas presentes nos Cinco Libros de la Historia de Portugal y la conquiata de las islas Azores (edição de 1591, Madrid). Está disponível em google.books.

  14. Independentemente de qualquer narrativa da História dos Povos, havendo sempre muitas versões e lendas que emergem de posturas, tramas, alianças e mistificações que «tapam» vitórias ou derrotas, no caso desta BATALHA ela é um «FECHO» de um CICLO há muito predestinado na MATRIZ DE PORTUGAL. Assim, mesmo para os que contrariam os «acasos», ao fim de 17 REIS Portugal perdeu a sua independência em 1580 (durante um ciclo lunar maior de 60 anos) e ao fim de mais 17 REIS perdeu a sua MONARQUIA em 1910, a 5 de OUTUBRO, como havia «ganho» a sua independência a 5 de OUTUBRO de 1143. Hoje estamos a chegar ao fim de mais 17 PRESIDENTES (Bernardino Machado só conta uma vez), deixando em vários posições de relevo da cena internacional alguns portugueses de mudança para a HUMANIDADE, como o Secretário-Geral da ONU.
    D. Sebastião é o fruto «maldito» das ambições das Coroas de Portugal e Espanha (como o foi o filho de Filipe II, D. Carlos) iniciadas com D. Manuel I de Portugal e Isabel, a Católica, de Espanha. Os 11 filhos de D. João III morreram todos e O Imperador Carlos V outro alternativa não teve senão dividir o seu Império nefasto, pedindo perdão ao SANTÍSSIMO SACRAMENTO, conforme iconografia por si deixada no VITRAL da Catedral de São Miguel, em Bruxelas.
    SE os historiadores complementassem os FACTOS que narram com a o raciocínio ANALÓGICO das ACÇÕES-REACÇÕES da História da Humanidade, até hoje teriam acontecido menos GUERRAS, PERSEGUIÇÕES, INQUISIÇÕES, ESCRAVATURAS e ATENTADOS BOMBISTAS, fruto de muitos extremismos e ditaduras.
    Os livros que tenho escrito não têm tido êxito, porque não disponho de uma «máquina» de propaganda e temo mesmo que alguns muito «façam» para que ninguém os leia: SICUTEM SÓCRATES, disse a grande prostituta republicana; ANIBAL, maldição do Deus de Israel; OS CARDEAIS DE CAMARATE; PROFECIS PAPAIS, luz do bem no eixo do mal, são apenas 4 EXEMPLOS de ANALOGIAS da História que já escrevi.
    Encerro este meu comentário dando os parabéns à sua NARRATIVA porque teve o cuidado de certificar, sem subjetivismos, veracidades de um historial que eu mesmo testemunhei na cidade de MARRAQUEXE há alguns anos, meditando num castelo que jamais foi reconstruído.

    Lisboa, a cidade da demanda de Ulisses (ainda com a sua Península de Troia), foi conquistada por D. Afonso Henriques, com a ajuda do «ramo» inglês da II Cruzada, no dia do Arcanjo São Rafael (24 de outubro de 1147), o ANJO ISRAFIL do Apocalipse do Islão. A sua «Trombeta» apenas pode «soar» da LUXITÂNIA. Isto já sabiam os Sacerdotes de Luxor sobre as Sagradas Terras de Portugal, Terra das Serpentes Ocultas, com o seu CABO SACRUM (ou de Sagres) donde irradia o CAMINHO DA DEUSA EUROPA, fugida de Zeus, até ao Monte Branco dos Alpes.
    João SANTOS FERNANDES

  15. Pingback: D. Sebastião e a Batalha de Alcácer Quibir – Filipe Miguel

Deixe um comentário