7 comments on “Vestígios do Português na Darija Marroquina

  1. Estive em novembro de 2023 em Safim. Falei com um senhor de uma olaria que me disse que havia várias palavras de origem portuguesa que usavam aí e que em Marraquexe não percebiam. Deu exemplos como gamela e pobre. Este blog foi-me muito útil para visitar várias cidades como Essaouira, Mazagão, Safim, Azamor, Arzila e Tânger.

    • Caro amigo. É sempre bom sabermos que o que escrevemos é útil para alguém. Se ler o final do último artigo que publiquei, “Língua Franca” encontrará algumas constatações sobre a dificuldade de entendimento e de aceitação das influências da nossa língua no dialecto árabe de Marrocos. Cumprimentos

  2. Gosto da temática do seu blog. Estou a lê-lo aos poucos. Hoje resolvi deixar “marca”.
    Como sempre os académicos das universidades portuguesas não parecem se interessar… Cabe-nos a nós valorizar o que deixámos pelo mundo.
    Parabéns e obrigado pelo blog.
    João Ferreira

    • Caro João
      O meio universitário português é extremamente competitivo, elitista e direi mesmo, num sentido figurado, “racista”, desprezando muito do trabalho que pessoas que não estão nesse meio desenvolvem. A imagem que passa para muita gente é o contrário daquela que deveria ser, enquanto fonte de saber, investigação e da sua divulgação. Para além disso, e sem deixar de reconhecer que o conhecimento vem sobretudo da investigação feita nas universidades, esse conhecimento não contribui directamente para a cultura do cidadão comum, simplesmente porque não chega ao cidadão comum, nem é realizado de modo a que o cidadão comum o entenda.
      Cumprimentos

      • Tem razão no que diz. Vivo em Inglaterra há 20 anos e aqui é possível encontrar obras para o publico feitas por brilhantes universitários. Pena qu assim não se proceda em Portugal.
        Força e continue com o blog porque é de facto de muito interesse.
        Abraços

        • Seria injusto da minha parte dizer que em Portugal não existem obras de grande qualidade da autoria de universitários acessíveis ao cidadão comum. O que digo é que o meio universitário cá na terra é muito mesquinho, fechado e demasiado provinciano.

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