Histórias de Portugal em Marrocos

sobre Património, História e outras histórias. Blogue de Frederico Mendes Paula

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A República Corsária de Bouregreg

Posted by Frederico Mendes Paula on 30 de Abril de 2014
Posted in: CORSARIOS E PIRATAS, ESCRAVATURA, GEOGRAFIA, HISTORIA, Marrocos, Mouriscos. Tagged: Bouregreg, corsários, corsários mouros, hornacheros, mourisco, Murad Rais, Rabat, Salé, xaveco. Deixe um comentário

casbah-oudaia

A Casbah Oudaya, antigo Ribat de Abdel Moumen

Cães, rendam-se aos de Salé!

Grito de abordagem dos corsários de Salé

O estabelecimento do terror da inquisição em 1478 em Espanha e em 1536 em Portugal, deu origem a um êxodo de milhares de mouriscos da Península para Marrocos. Muitos destes espoliados foram engrossar as fileiras do corso, transferindo para o mar a guerra que contra eles fora iniciada.

No início do século XVII a “guerra do corso” estava no seu auge. Dos vários ninhos de corsários estabelecidos nas costas de Marrocos destacou-se o dos corsários de Salé. A sua actividade era tal, que se estima que só entre 1618 e 1624 terão feito 6.000 cativos, atacado 1.000 navios e pilhado mercadorias num total equivalente a cerca de três mil milhões de euros em moeda actual.

A partir de 1627 os corsários de Salé proclamam uma república independente que iria vigorar durante 41 anos e que ficou conhecida por República de Salé, República das Duas Margens ou República Corsária de Bouregreg, nome do rio que divide as cidades de Salé e Rabat. Continue Reading

O Castelo do Mar de Safim em risco de derrocada

Posted by Frederico Mendes Paula on 26 de Abril de 2014
Posted in: ARQUITECTURA, FORTIFICAÇÕES, GEOGRAFIA, HISTORIA, PORTUGAL EM MARROCOS. Tagged: Castelo do Mar, Dar Sultan, Diogo Boitaca, Duquela, irmãos Arruda, Kechla, Protectorado da Duquela, Qassr Al-Bahr, Safim. Deixe um comentário

Safi 25

O Castelo de Mar de Safim

O Castelo do Mar de Safim, fortificação construída pelos portugueses no início do século XVI para defender o porto da cidade, encontra-se em risco de se arruinar. Parte do seu pano Poente está gravemente fissurado e já sofreu queda de materiais constituintes da sua alvenaria, e a torre circular que remata a couraça do lado Sudoeste colapsou parcialmente.

A comunidade científica e as associações de defesa do Património locais estão empenhadas em encontrar uma solução, e as autoridades estão conscientes da gravidade da situação. As causas do problema são conhecidas, com base nos resultados de vários estudos já elaborados, problema que ultrapassa o âmbito do próprio imóvel, afectando parte das habitações da Medina de Safi.

Várias possibilidades para a reabilitação do edifício se colocam, mas a solução não é fácil, pela sua complexidade, opções possíveis a tomar e custos envolvidos. Continue Reading

Viver em Mazagão

Posted by Frederico Mendes Paula on 18 de Abril de 2014
Posted in: FORTIFICAÇÕES, HISTORIA, PORTUGAL EM MARROCOS, SOCIEDADE. Tagged: almogaverias, atalaia, cidadela, Duquela, El Jadida, Mazagão, Miguel de Arruda, mouros de pazes. 4 comentários

Toponímia

Placas toponímicas de Mazagão

A história de Mazagão é uma história de luta e resistência de uma comunidade que viveu isolada durante 260 anos, cercada por um ambiente hostil. Na Cidadela de hoje respira-se um ar português, carregado de história, que a população local teima em preservar, estampado nas pedras, nos elementos arquitectónicos, nas mensagens escritas…

“O actual bairro da Cité Portugaise em El Jadida encerra em si uma história portuguesa, construída e urbana, que debutou com o levantamento de um castelo manuelino em 1514 e se prolongaria por mais de dois séculos e meio. Porém, foi o investimento numa nova praça fortificada e abaluartada, com desenho regulado de vila no seu interior, conduzido por uma junta de arquitectos e engenheiros em 1541 que cristalizaria a imagem de Mazagão como baluarte inexpugnável no Norte de Africa e preservaria o estrato formal português na actual cidade marroquina”. (CORREIA, 2007, p. 184)

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Vestígios do Português na Darija Marroquina

Posted by Frederico Mendes Paula on 6 de Abril de 2014
Posted in: LITERATURA, Marrocos, Mouriscos, PORTUGAL EM MARROCOS, SOCIEDADE. Tagged: alfabeto árabe, alfabeto latino, Árabe clássico, Árabe dialectal, darija, dialecto marroquino, literatura aljamiada, mouros de pazes, português, tamazight. 7 comentários

Musicos de rua em Essaouira

Músicos de rua em Essaouira

A Darija Marroquina é o dialecto Árabe Magrebino falado correntemente em Marrocos. Apesar de apresentar algumas diferenças regionais, fruto da grande diversidade cultural e geográfica do país, a crescente normalização do modo de vida e a progressiva influência dos média tendem a contribuir para a sua uniformização.

A Darija Marroquina é um dos muitos dialectos falados no Mundo Árabe, com as suas especificidades, resultantes de factores históricos e geográficos. O relacionamento entre as populações dos actuais territórios de Portugal e Marrocos deixou inevitavelmente a sua marca no dialecto Árabe falado em Marrocos, mas a sua percepção não é clara nem se encontra devidamente esclarecida, fruto da falta de um estudo científico e rigoroso sobre o assunto. Continue Reading

Ataíde e os Mouros de Pazes da Duquela

Posted by Frederico Mendes Paula on 1 de Abril de 2014
Posted in: GEOGRAFIA, HISTORIA, PORTUGAL EM MARROCOS. Tagged: Duquela, expansão portuguesa, Marraquexe, mouros de pazes, Nuno Fernandes de Ataíde, Safim, Yahya Bentafuft. 2 comentários

Morabito Sidi Chachkal

O morabito de Sidi Chachkal junto ao Cabo Beddouza

As Praças-fortes portuguesas em Marrocos encontravam-se isoladas, rodeadas de inimigos, dependendo da metrópole ao nível dos abastecimentos. Portugal fazia esforços para celebrar acordos com os mouros que habitavam as áreas circundantes, garantindo-lhes protecção. Em troca, assegurava um clima de paz e cobrava tributos em espécie, principalmente em cereais e gado. No Norte de Marrocos, o poder centralizado no sultão de Fez permitiu o estabelecimento de alguns acordos duradouros, mas no Sul, a autonomia política das tribos originou um clima de guerra quase permanente.

As tribos que aceitavam a vassalagem à coroa portuguesa eram chamadas de “Mouros de Pazes”. E apesar do facto de no Sul de Marrocos a “conversão” dos mouros de pazes ser mais difícil, vigorou durante seis anos um acordo com as tribos da chamada região da Duquela, que trouxe para o lado de Portugal um imenso território com alguns milhares de quilómetros quadrados, só possível pela ousadia do capitão da Praça de Safim Nuno Fernandes de Ataíde, a quem os mouros chamavam “o nunca está quedo”, e da sua aliança com o alcaide mouro Yahya Bentafuft. Continue Reading

Cronologia do Gharb Al-Andalus

Posted by Frederico Mendes Paula on 30 de Março de 2014
Posted in: GEOGRAFIA, Gharb al-Andalus, HISTORIA. Tagged: almóadas, almorávidas, franj, Gharb al-Andalus, Luso-Árabe, muladi, muridino, Omíada, Reinos de taifas, sufismo. 2 comentários

al-Wâsitî, Yahyâ ibn Mahmûd

Ilustração do livro Maqamat Al-Hariri de 1237 executada por Yahya Ibn Mahmud Al Wasiti

O Gharb Al-Andalus, ou Ocidente do Al-Andalus, é o nome do território da Península Ibérica durante o período Árabe, “grosso modo” correspondente à antiga província da Lusitânia Romana. Inclui o actual Sul de Portugal, limitado a Norte de forma inconstante pelos diferentes traçados que a linha de fronteira com os Reinos Cristãos apresentou, e parte das actuais Andalusia, Extremadura e Castilla e Leon Espanholas.

Este artigo pretende descrever os acontecimentos mais relevantes da história do Gharb Al-Andalus, no contexto da sua cronologia, desde a nomeação de Mussa Ibn Nussayr como governador da Ifriqya em 698, até à conquista de Aljezur por D. Paio Peres Correia no ano de 1249. Continue Reading

Giraldo, o Sem Pavor

Posted by Frederico Mendes Paula on 15 de Março de 2014
Posted in: GEOGRAFIA, Gharb al-Andalus, HISTORIA, SOCIEDADE. Tagged: Afonso Henriques, almóadas, almorávidas, cavaleiros-vilãos, Geraldo o Sem Pavor, Ibn Qasi, Juromenha, Reinos de taifas, templários. 2 comentários

Juromenha

O Guadiana visto de Juromenha

Nos meados do século XII o Gharb al-Andalus vivia tempos conturbados. A ameaça do Reino de Portugal sobre os territórios muçulmanos era cada vez maior. Afonso Henriques conseguira fazer descer a fronteira para o Vale do Tejo. Transferira a sua base de operações para Coimbra, onde procurava granjear o apoio dos moçárabes e fazer no Alentejo uma guerra de desgaste com os seus cavaleiros-vilãos.

Do lado dos muçulmanos a unidade era difícil de alcançar, já que os recém-chegados almóadas enfrentavam bolsas de resistência almorávida e de reinos de taifas que se recusavam a aceitar a sua soberania, obrigando a uma constante dispersão de forças para garantir a unidade territorial do al-Andalus.

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Almançor, o Vitorioso

Posted by Frederico Mendes Paula on 11 de Março de 2014
Posted in: GEOGRAFIA, Gharb al-Andalus, HISTORIA. Tagged: Almançor, Califado de Cordoba, Cava de Viriato, Cordoba, Medina Azahira, Medina Azahrá, Omíada. 4 comentários

Mesquita de Cordoba 13

Interior da Grande Mesquita de Córdoba

No apogeu do Califado Omíada de Córdoba e extensão máxima do território muçulmano na Península Ibérica, governou o Al-Andalus o hajibe Abu Amir Muhammad Ibn Abdullah Ibn Abi Amir, de cognome Al-Mansur, “o vitorioso”, conhecido pelos cristãos pelo nome de Almançor.

Homem extremamente ambicioso, determinado e implacável, político hábil e grande estratega militar, foi senhor absoluto da corte de Córdoba, remetendo o Califa em exercício para um papel de mera figura decorativa. Levou a cabo 57 campanhas militares contra os reinos cristãos do Norte, durante as quais nunca conheceu a derrota, fixando a fronteira ao longo do vale do Douro. Dos seus feitos contam-se os ataques a Barcelona, Santiago de Compostela, León e Pamplona.

A audácia e coragem de Almançor granjearam-lhe um enorme prestígio entre os muçulmanos da sua época e um correspondente temor e ódio por parte dos cristãos, como ilustra uma passagem da Crónica Silense sobre a sua morte:

“Mas, no final, a divina Piedade se compadeceu de tanta ruína e permitiu erguer a cabeça dos cristãos, pois passados doze anos foi morto Almançor na grande cidade de Medinaceli, e o demónio que havia habitado em si foi para os infernos.” (Cronica Silense, in WIKIPEDIA, página electrónica citada) Continue Reading

Mazagão

Posted by Frederico Mendes Paula on 5 de Março de 2014
Posted in: ARQUITECTURA, FORTIFICAÇÕES, HISTORIA, PORTUGAL EM MARROCOS. Tagged: Benedetto da Ravenna, Castelo de S. Jorge de Mazagão, cidadela, cisterna manuelina, El Jadida, fortificação abaluartada, Mazagão, Miguel de Arruda, Praças-fortes. 4 comentários

Cisterna 1

A Cisterna Manuelina de Mazagão

“Os nossos lugares em África eram praças de guerra. As suas muralhas conservadas até hoje – na maioria dos casos – atestam a sua solidez. Os seus moradores podiam dormir sossegados. Para as erguer não se pouparam os bons materiais, alguns deles vindos de Portugal, como a pedra de cantaria, a madeira e a cal. Trabalharam nelas os melhores artífices da metrópole e dirigiram-nas os melhores debuxadores e mestres de pedraria do tempo, nacionais ou estrangeiros.” (LOPES, [1937] 1989, p. 41)

Em meados do século XVI estava em marcha um plano de mudança na política portuguesa em relação às praças Norte Africanas. A sua insustentabilidade económica e militar, aliada à perda de valor estratégico que sofrem face ao novo contexto criado com as descobertas na América, Africa e Asia, tornam a sua manutenção nas mãos da coroa portuguesa inviável. Após a queda de Santa Cruz do Cabo Guer em 1541, inicia-se o abandono de algumas das praças, tendo no espaço de nove anos sido evacuadas Safim, Azamor, Arzila, Alcácer-Ceguer e o Castelo de Aguz. No entanto, para além de se manterem as posições estratégicas do estreito, Ceuta e Tânger, a coroa portuguesa decide manter uma presença no chamado Marrocos Amarelo, ordenando a construção de uma grande fortaleza concebida de acordo com os últimos conceitos da arquitectura militar europeia.

Mazagão, considerada a primeira fortaleza da era moderna, onde se puseram em prática as mais avançadas teorias desenvolvidas pelos arquitectos militares italianos do Renascimento, revelar-se-ia um bastião inexpugnável durante os quase 300 anos de permanência portuguesa no local. Continue Reading

Marrocos Verde e Marrocos Amarelo

Posted by Frederico Mendes Paula on 3 de Março de 2014
Posted in: FORTIFICAÇÕES, GEOGRAFIA, HISTORIA, PORTUGAL EM MARROCOS. Tagged: aduares, alcaima, Duquela, Marrocos Amarelo, Marrocos verde, mouros de pazes. 2 comentários

Mogador

Baluarte da muralha de Mogador. autor desconhecido

“Ficávamos nas praças de Marrocos como a bordo das nossas naus; porém as naus iam, vinham, livremente pelos mares, multiplicando a força, distribuindo o castigo; ao passo que as praças de África eram pontões imóveis, ancorados, constantemente batidos pelas vagas da mourama tempestuosa”. (MARTINS, 1947, p. 258-259)

As Praças-fortes portuguesas em Marrocos eram um problema para o país. Rodeadas de inimigos, encontravam-se isoladas e dependiam da metrópole ao nível do abastecimento e víveres. Portugal fazia esforços para celebrar acordos com os mouros que habitavam as áreas circundantes. Esses acordos davam origem a uma relação de vassalagem entre os mouros e a coroa portuguesa. No seu âmbito Portugal garantia protecção aos seus vassalos, bem como o direito de livre circulação e exercício de actividade comercial nos seus domínios. Em troca assegurava um clima de paz com as áreas circundantes às praças e cobrava tributos em espécie, principalmente cereais e gado. As tribos que aceitavam a vassalagem à coroa portuguesa eram chamadas de Mouros de Pazes ou Mouros de Sinal.

A situação tinha contornos completamente diferentes nas praças do Norte e nas praças do Sul, resultados das características das duas regiões, fosse ao nível geográfico, climático, do povoamento ou políticas, fosse pela própria forma como Portugal implementou o seu estabelecimento em cada uma delas. Continue Reading

O Paradigma da Grande Mesquita de Cordoba

Posted by Frederico Mendes Paula on 2 de Março de 2014
Posted in: ARQUITECTURA, Gharb al-Andalus, HISTORIA, RELIGIÃO. Tagged: Al-Andalus, arquitectura e urbanismo, catedral, Cordoba, igreja, mesquita, Mesquita de Cordoba. 3 comentários

Mesquita de Cordoba 2

Interior da Mesquita de Cordoba

A história do Al-Andalus desperta sentimentos e emoções apaixonadas, discussões acesas e opiniões contraditórias.  E apesar de, numa visão superficial, ser uma história de antagonismos e conflitos, o Al-Andalus foi um espaço de aprendizagem de vida comunitária de várias realidades étnicas, religiosas e sociais, um espaço de convivência, de aplicação de modelos de organização social e política, de experiências espirituais, de florescimento cultural. Esta realidade esteve inclusivamente presente durante o processo de arabização da Península e também, de forma transitória, no período inicial do processo de conquista do Al-Andalus pelos Reinos Cristãos, conforme atestam inúmeros documentos da época.

Mas a realidade é que as disputas territoriais entre cristãos e muçulmanos terminaram invariavelmente com a demolição dos locais de culto de uns e outros. Inclusivamente na (erradamente) chamada “reconquista cristã”, assiste-se invariavelmente à demolição das mesquitas e construção no mesmos locais de igrejas. Mesmo nos casos em que as mesquitas eram inicialmente “purificadas” (termo usado por alguns cronistas da época) para nelas se celebrar o culto cristão, e mesmo nas situações em que a vontade era a de adaptar a antiga mesquita a igreja, a mesquita acabava por ser demolida, salvo raras excepções. E demolida porquê? Simples ódio religioso, intolerância ou violência gratuita? Ou seja, apenas por razões ideológicas? Continue Reading

A Batalha de Tânger

Posted by Frederico Mendes Paula on 26 de Fevereiro de 2014
Posted in: FORTIFICAÇÕES, HISTORIA, PORTUGAL EM MARROCOS. Tagged: Ceuta, expansão portuguesa, infante D. Henrique, infante Santo, palanque, Salah Ben Salah, Tânger. 8 comentários

Gravura de Tanger

Gravura de Tânger no séc. XVI de Braun and Hogenberg

Desde que fora conquistada em 1415, Ceuta era um sumidouro de dinheiro. Com o bloqueio terrestre imposto pelos marroquinos e abandonada pela sua população, “Ceuta tornou-se pouco mais do que uma grande e vazia cidade-fortaleza varrida pelo vento, com uma dispendiosa guarnição portuguesa que tinha que ser abastecida continuamente através do mar”. (LOPES, [1937] 1989, obra citada)

Ao crescente número de vozes que defendiam o seu abandono por Portugal, o Infante D. Henrique, principal defensor da política expansionista portuguesa, contrapunha a ideia da conquista de outras praças no Norte de Marrocos, nomeadamente de Tânger, para criar um enclave de maiores dimensões e prosseguir a expansão além-mar.

A possibilidade de Castela tomar Tânger precipitou os acontecimentos. Mas contrariamente ao que se passara com Ceuta, o ataque a Tânger foi deficientemente planeado e foi descorado o necessário secretismo a uma operação dessa envergadura. Para além disso, não existia uma motivação geral pela expedição, a qual implicava a impopular cobrança de mais impostos no Reino para o seu financiamento e o recrutamento forçado de soldados. O próprio transporte do exército foi resolvido com recurso ao frete de embarcações de carga a Castela e Aragão, não dispondo o país de uma armada preparada para apoiar eficientemente as tropas na batalha. No final, armada que saiu de Portugal era constituída por apenas 6.000 homens, número muito reduzido, tendo em conta que se estimava inicialmente que seriam precisos cerca de 14.000 para a expedição. (PINA, [15–] 1901, p. 96)

A descrição que se segue narra os acontecimentos ocorridos desde a saída das forças portuguesas da praça de Ceuta no dia 27 de Agosto de 1437 até ao seu resgate na praia de Tânger no dia 19 de Outubro do mesmo ano. Continue Reading

Os Vikings no Al-Andalus

Posted by Frederico Mendes Paula on 24 de Fevereiro de 2014
Posted in: CORSARIOS E PIRATAS, GEOGRAFIA, Gharb al-Andalus, HISTORIA. Tagged: Al-Andalus, Algazel, drakkar, Leif Eriksson, majus, Normandos, piratas, vikings, Vinland. 4 comentários

Drakkar Viking

Um Dracar Viking no Viking Ship Museum de Oslo

Durante os séculos IX e X o al-Andalus foi assolado pelos ataques dos vikings, que lançaram o terror nas regiões costeiras. Os seus raids, de curta duração, durante os quais pilhavam, saqueavam e faziam prisioneiros que vendiam como escravos, iniciavam-se com o aparecimento dos célebres navios com cabeça de dragão, os dracares ou dragões, extremamente manobráveis, com os quais subiam os rios para atacar as cidades situadas nas suas margens.

A grande estatura dos guerreiros vikings, as armas temíveis com que se muniam e os enormes cães que corriam na vanguarda dos seus exércitos, incutiam o pânico nas populações, e granjearam-lhes a fama de sanguinários que perdura até aos nossos dias.
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Sobre o Al-Andalus

Posted by Frederico Mendes Paula on 23 de Fevereiro de 2014
Posted in: Gharb al-Andalus, HISTORIA. Tagged: Afonso Henriques, Al-Andalus, almóadas, almorávidas, andalusina, andalusinos, Árabe, Ibn Qasi, moçárabe, muladi. 2 comentários

Torre Aben Afan

Torre Aben Afan da Alcáçova de Silves

Al-Andalus é o nome da Península Ibérica durante o período árabe. O termo poderá ter origem em vandalicia, designação da Bética Romana ocupada pelos Vândalos (DOZY 1881: 301); em landa hlauts, designação dada pelos Visigodos à Bética (HALM 1989: obra citada); no árabe jazirat al-andaluz, que significa ilha do atlântico (VALLVÉ BERMEJO 1986: obra citada). Gharb significa Ocidente. O Gharb al-Andalus coincide com os limites da antiga província romana da Lusitânia e corresponde sensivelmente ao atual território português arabizado/islamizado, abarcando parte da atual Extremadura espanhola e da Andaluzia Ocidental.

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A Conquista de Ceuta

Posted by Frederico Mendes Paula on 22 de Fevereiro de 2014
Posted in: FORTIFICAÇÕES, HISTORIA, PORTUGAL EM MARROCOS. Tagged: atalaia, Ceuta, corsários, D. João I, expansão portuguesa, infante D. Henrique, Sebta, Zurara. 15 comentários

Ceuta 3

Vista de Ceuta a partir da Serra da Ximeira

A conquista de Ceuta marca o início da expansão portuguesa em Africa e tem fortes motivações estratégicas e económicas. Ceuta era nos inícios do século XV uma base da guerra de rapina de corsários e de apoio ao Reino de Granada, constituindo uma ameaça aos navios portugueses e uma fonte de ataques às costas do Algarve. Era um ponto estratégico para o domínio da navegação no Estreito de Gibraltar, com uma situação geográfica singular, rodeada de mar por todos os lados, mantendo apenas contacto com terra através de uma estreita faixa, o que a tornava facilmente defensável. Mas Ceuta era principalmente um importante entreposto comercial, que escoava para a Europa as mercadorias que chegavam do Oriente através das caravanas.

Para a sua conquista, D. João I organiza uma poderosa armada. O ataque é mantido no máximo secretismo, sendo precedido pelo envio de espiões que estudam meticulosamente as defesas da cidade e determinam os seus pontos fracos. “No dizer do seu cronista, Azurara, seis anos antes já D. João I se ocupava dela; mas seguramente se sabe que se trabalhava para ela desde 1412” (LOPES, [1937 1989, p. 5).

“Na noite de 20 de Agosto de 1415, uma esquadra portuguesa de 200 velas, com tochas e candeias acesas, fundeava no porto de Ceuta. A cidade respondeu ao desafio, iluminando todas as janelas e terraços”. (COELHO, 2011, p. 17) Continue Reading

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