
A magnífica Bab Agnaou ou Porta dos Gnaoua, decorada com placas de xisto justapostas, referenciada por Frei António da Conceição como “Porta do Esquife, Guarda da Alcáçova”, também chamada Porta dos Portugueses
No reinado do sultão Almançor (1578-1603), o rei vitorioso da batalha de Alcácer Quibir, viviam em Marraquexe cerca de 2.000 portugueses — cativos, renegados, mercadores, diplomatas, religiosos e até agentes secretos. A permanência deste grande número de portugueses na cidade deu origem a histórias, mitos e testemunhos, muitos deles incompreendidos, que aqui se referem enquadrados no contexto em que sucederam.
Como por exemplo, dois Vice-Reis de Marrocos terem sido portugueses, assim como altos dignitários do Estado e do exército marroquino; a porta da Alcáçova de Marraquexe, a conhecida Bab Agnaou, ser também chamada Porta dos Portugueses; no reboco do minarete da Mesquita da Kutubia existir um grafito de uma caravela, possívemente realizado por um cativo português; a planta mais antiga da cidade, datada de 1585, ser da autoria de um português (e legendada em português), quando as mais antigas representações gráficas de Marraquexe, normalmente divulgadas, serem gravuras do século XVII e plantas do século XIX. Continue Reading








































































































































































